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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sinto falta do ninho em volta
Sinto o ninho: sua falta, de volta.
E à volta as palavras desatam-se
Como o ninho e o "sinto" que falo-te.

Através de meu canto: espanto!
E meu canto, de espanto, atravessa.
O ex-pranto, que tanto!, nem tanto...
Meus dizeres aliviam a pressa.

Sinto falta do ninho em volta...

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(Os poemas têm vida própria. O fim de sua motivação inicial não apaga o brilho de suas palavras. No entanto, não se sabe na verdade o que é o fim.)

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