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sábado, 23 de outubro de 2010

“Ou isto ou aquilo” ou, ainda, Cecília, nada! Escolher apenas entre duas vias é negar a multiplicidade de rumos que a vida pode possibilitar. As coisas não são tão simples assim. Ah!, não, não são. Entretanto é bem verdade que às vezes o futuro é determinado por essa dicotomia, ou pela escolha que se faz diante dela. E é reconhecidamente verídico, também, a aversão que se tem das opções que surgem do nada, sem prévia consulta, sem participação do maior afetado por elas. Oh!, Deus, é como um pleito eleitoral. (Não importa a antipoeticidade da comparação, tendo em vista a proximidade dos eventos) Ele oferece candidatos alheios ao povo, propagandeando propostas e juras sem fim. Assim como numa bifurcação irredutivelmente bifurcada. Não existiria uma terceira opção? É certo, não se quer apenas mais uma opção, talvez uma quarta ou quinta seriam bem-vindas para uma boa apreciação. Reinvidica-se um verdadeiro pluripartidarismo com extensões transcedentes à política. Pede-se opções de radicalismo, de moderação, de erradicação do falsealismo e um pouco mais. Exige-se disputas e ofertas não clichês. Enfim, uma demanda clama por novas opções. Isso se estende a todo o Universo, à todos os âmbitos, e que se crie caminhos inéditos. A hipocrisia é escondida pela máscara da criticidade. Não se vê um “eu” ou um “nós” no discurso. O pronome apassivador é o refúgio. Isto é um chamado para a primeira pessoa.

1 comentário:

  1. Duas vias é tão pouco para a imensidão do caminho de uma vida, é o mesmo que dizer que na vida só há o bem e o mal, sendo que nem tudo é só bem, nem só mal. Devemos ter a temperança em nossas vidas e assim lembrar que nem tudo é somente isto ou aquilo.

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